domingo, 17 de abril de 2011

REFORMA SEM ENROLAÇÃO

Como me cansa quando vejo na TV os deputados discutindo a reforma política. Que nojo. Chega a dar náuseas. Todos brigando pelo seu quinhão no botim da mamata, da corrupção e da bandalheira. Todos pensando pelo viés do relativismo político para deixar ficar tudo do jeito que sempre esteve. Acho que nós, o pessoal do lado de cá ou da periferia do poder, temos de nos organizar na praça pra botar essa corja podre pra fora do congresso nacional. Isso não é democracia. Isso é farsa democrática voltada para as elites políticas e econômicas, ou seja, pro pessoal de cima. Não adianta essa discussão idiota. Se é pra fazer reforma política, pra começar bota logo no lixo tudo o que regula o processo eleitoral. Por exemplo: se é pra fazer reforma política tem que ir direto ao assunto, por exemplo, financiamento público de campanha é a regra; se alguém for pego com maracutáias de pegar dinheiro por fora cadeia nele. Outra coisa, ou melhor, outra aberração eleitoral, é esse negócio de político que tem muitos votos, levar com ele, o pessoal da mamata, ou seja, a corja que não tem voto nenhum. Não pode. Isso se chama, ao meu modo, de ver fraude eleitoral. Outro exemplo: se o cara se candidata a Senador, vai ter que ser Senador. Que presepada é essa de ser eleito e passar o cargo pra outro enquanto vai atender um pedido do presidente para exercer outra função que não a que ele foi escolhido; isso é palhaçada. Outra proposta: tolerância zero para qualquer tipo de corrupção feita pelos bandidos de colarinho branco que passeiam engravatados pelos corredores do Congresso Nacional. Ora senhores. Vamos parar de chorumelas e correr com essa história de tornar o Brasil um país do presente e acabar com a miséria nacional, com a violência e a fome, raízes muito antigas expostas aos olhos da cara que mancham a reputação de um País que deseja ter credibilidade externa e interna. As imagens que a gente vê na TV sobre a saúde no Brasil são incompatíveis com um país decente que almeja dignidade para seus cidadãos e cidadãs.

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