domingo, 15 de agosto de 2010

OTÁRIOS DE TODA A FLORESTA, UNI-VOS

Pelo visto, pelo ouvido e pelo experimentado, com algumas raras exceções, não dá pra confiar no homem pós-moderno que circula nas várias esferas sociais desde as mais nobres até as mais abjetas. Vivemos todos num sistema de competição muito acirrada promovida pelos interesses e determinações do capitalismo selvagem. Todos querem ocupar o seu lugar ao sol, mas o problema é que não tem lugar pra todos. Quem ganha ou quem perde nesse jogo de se ficar o bicho pega, se correr o bicho esmaga? Quem fica ou quem vai embora? Não sei. Esse é um jogo de probabilidades quânticas. Do ponto de vista do darwinismo social, quem fica na parada são os mais aptos e os mais fortes. É uma boa teoria que explica determinados padrões genéticos e sociais. Mas não dá de considerar isto como uma verdade absoluta. Muitas vezes são os menos aptos e os mais fracos que levam vantagem e ocupam a vaga. E daí? E daí que enquanto nenhuma teoria explica qualquer coisa, o melhor mesmo é ficar de olho seja no mais forte ou no mais fraco porque o homem pós-moderno se especializa cada vez na malandragem, na insensibilidade, na ganância, no consumo deletério, e muitas outras presepadas mais abrangentes.

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