domingo, 15 de agosto de 2010
TO DE OLHO EM TU COLARINHO BRANCO
Político ladrão, Estado ladrão. Estado ladrão, povo explorado. Povo explorado, povo roubado. Povo roubado, povo infeliz. Povo infeliz, povo sem auto-estima. Povo sem auto-estima, povo sem amor próprio. Povo sem amor próprio, povo que degrada o meio ambiente, destrói o patrimônio público e suja a cidade. Povo que suja a cidade, povo mal educado. Povo mal educado, povo sem ética. Povo sem ética, povo desmoralizado. Povo desmoralizado, povo que vende voto pra político corrupto. Político corrupto, político ladrão. Político ladrão, Estado ladrão. Eis a dialética torta promovida pelos interesses do capitalismo selvagem, pelo Estado patrimonialista e políticos clientelistas, pelo consumismo insaciável da burguesia insatisfeita, pela ganância dos latifundiários que destroem a floresta amazônica para plantar soja e alimentar porcos em algum lugar do planeta. É deprimente. Chega a dar náuseas.
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