quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

OS BABA-OVOS DA ARTE

Manaus é uma terra de pouquíssimos artistas. E eu, modéstia a parte, por conta dos meus heróicos esforços e apoio de raríssimos incentivadores da minha arte, sou um deles. O que tem de sobra aqui são pequenas igrejas e alguns medíocres negócios artísticos, ou melhor, guetos, baba-ovos, subalternos e puxa-sacos que estão sempre se curvando aos “secretários de culturas de plantão”. Eu por exemplo, de novo modéstia a parte, só me curvo para receber aplausos. Isso para mim significa muito, ou seja, significa preservar em níveis toleráveis minha reputação e minha dignidade. Isso é muito mais importante do que representar o papel de canalha ou de prostituto que se vende por qualquer mixaria.

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